quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os quenianos esbanjam talento e força física em provas de longa distância do atletismo. Na Corrida Internacional de São Silvestre, os atletas africanos frustraram a torcida ao venceram as últimas três edições e, ainda assim, contam com o apoio da maior esperança brasileira, Marilson Gomes dos Santos, para participarem do tradicional evento do último dia do ano. "Eles estão tomando conta não só da São Silvestre, mas de todas as provas espalhadas pelo mundo. Eles são os melhores, não há dúvidas. O número de quenianos competindo é muito grande. Isso faz com que tenham facilidade em vencer, em se preparar melhor", afirma o brasiliense, bicampeão da competição, em 2003 e 2005. A propósito, Marílson Gomes dos Santos lembra que outros 'visitantes' já deram muito trabalho aos brasileiros na São Silvestre. "A evolução do atletismo brasileiro ocorreu com a presença de outros estrangeiros, equatorianos, colombianos. Esses atletas deixam a prova mais atraente, não podem ficar fora", explica. Aos 33 anos, Marílson Gomes dos Santos retorna à São Silvestre depois de quatro anos. Mesmo priorizando as maratonas, ele considera estar em boa forma física para brigar pela vitória contra rivais de todos os países. Em compensação, o brasileiro acredita que o duelo contra os quenianos requer mais do que uma boa preparação. Desta forma, Marílson Gomes dos Santos está disposto a provar sua superação no percurso de 15 quilômetros nas ruas da capital paulista. "Há uma diferença genética em favor dos quenianos. Também devemos ressaltar que eles usam o atletismo como uma chance de melhorar de vida, então correm com muita vontade", analisou o brasiliense.

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