FAbiana Murer não consegue boa classificação no mundial

Fabiana Murer decepciona e termina Mundial no quinto lugarBerlim (Alemanha) A brasileira Fabiana Murer está fora do Mundial de Berlim. Superada apenas pela russa Yelena Isinbayeva nesta temporada, a saltadora era apontada como uma das candidatas ao pódio, mas decepcionou e ficou longe de sua melhor marca na final disputada na tarde desta segunda-feira. Com o sarrafo posicionado a 4,40m, a brasileira passou na primeira tentativa. Quando a altura aumentou 15 centímetros, ele repetiu o feito. No momento em que o obstáculo ficou a 4,65m, no entanto, Murer falhou em suas três chances e se despediu da competição. Com este resultado, a brasileira encerra sua participação na capital alemã na quinta colocação. Assim, ela ganha uma posição em relação ao Mundial de Osaka-2007. Chateada pela eliminação precoce, Murer não conseguiu explicar o rendimento abaixo do esperado. "Na verdade, não sei o que deu errado. Não estava sentindo muito bem o salto, não peguei o ritmo da vara. Não sei se a vara estava fraca. Tenho que ver com meu técnico. Estou triste, porque poderia ter saltado mais alto. Nas eliminatórias (fez os três saltos de primeira), fui bem melhor do que hoje", afirmou a atleta ao Sportv. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, Murer foi prejudicada pela organização do evento e teve sua vara extraviada. Sem o equipamento ideal e abalada psicologicamente, ela também se despediu de maneira precoce. Na Alemanha, no entanto, a brasileira volta com uma sensação diferente. "Não saio com raiva, mas saio triste por não ter conseguido passar. Era bem possível disputar uma medalha. Eu estava confiante e acreditava que poderia fazer bons saltos", lamentou Murer. O próximo compromisso da brasileira é a etapa de Zurique da Liga de Ouro. No último dia 7 de junho, Murer venceu o Troféu Brasil com a marca de 4,82m, novo recorde sul-americano. Em 2009, apenas Yelena Isinbayeva, campeã olímpica e mundial, conseguiu saltar mais alto (4,85m). Além da russa, somente a polonesa Anna Rogowska, bronze em Atenas, superou a brasileira na carreira (4,83m). Lesionadas, a norte-americana Jennifer Stuczynski, prata em Pequim, e a russa russa Svetlana Feofanova, ex-recordista mundial, não participaram do Mundial de Berlim, o que aumentava as chances de Murer se tornar a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha na competição. A principal favorita ao título na Alemanha é Yelena Isinbayeva. Nos Jogos de Pequim, ela venceu a prova com a marca de 5,05m, recorde mundial que ainda não foi superado. Um dia depois de Bolt romper seu próprio registro nos 100m rasos, a russa é cotada para repetir o feito. (Fonte: gazeta esportiva)